8 de nov. de 2016

Jesus, a verdade e a intolerância religiosa: um caminho de humanização na conversa com a Samaritana

Por Wallace Góis

Quadro do artista Claudio Pastro.


O cristianismo é evidência interessante de que perseguidos podem se tornar perseguidores e vice-versa. Desde Paulo, o zeloso fariseu e defensor da “verdade”, que mandava matar cristãos como forma de expurgar o que considerava um crescente mal, que se tornou um dos mais importantes missionários da igreja primitiva, passou a estar em situações de prisão, ameaças, injúrias e intolerância religiosa pelos seus antigos correligionários e também por outros grupos. O próprio Cristo, é claro, foi vítima de intolerância religiosa e acabou morto por isso, acusado de blasfêmia por reinterpretar a fé na qual foi educado. Seus discípulos também sofreram perseguição e hostilidade.

28 de mar. de 2016

Cear com o Ressuscitado é participar de sua missão

Por Wallace Góis



João 21.1-17

Jesus, ressuscitado, se manifestou a seus discípulos ao redor do mesmo lago onde trabalhavam antes de serem convidados para deixarem suas redes e seguirem-no. Nesse lago, viveu com eles várias experiências: andou sobre as águas, acalmou a tempestade, providenciou uma pesca maravilhosa; em seu entorno, pregou o célebre sermão do Monte, devolveu dignidade a um “gadareno”, operou por duas vezes a multiplicação dos pães e dos peixes. Porém, o chamado “mar da Galileia” ou “de Genesaré” pelos judeus, no capítulo final de João é referido por seu nome oficial: “Tiberíades”. De fato, é um lago com proporções dignas de ser considerado mar.

9 de fev. de 2016

A ação do Reino em nós e através de nós

Por Wallace Góis



Colossenses 1.13-29

No primeiro século, Colossos era uma colônia romana na atual Turquia. A igreja em Colossos foi fundada por Epafras (v. 7), companheiro de Paulo, e cresceu bastante numericamente. As reuniões ocorriam na casa de famílias como as de Ninfas e Arquipo (4.15, 17). Os cristãos de Colosso eram originalmente pagãos convertidos ao judaísmo, que depois recebiam o evangelho. Esse processo longo de mudança de religião fazia com que guardassem ensinamentos mistos. Dos pagãos, acreditavam na busca de intermediários que eram incluídos além ou no lugar de Jesus Cristo como anjos, autoridades, poderes, festas, conhecimentos esotéricos, e algum grau de ascetismo espiritual.